A investigação contra Marconi por caixa 2 da JBS foi arquivada pelo juiz eleitoral Alexandre Pereira Pacheco, da 135ª Zona Eleitoral. O processo envolvia supostos pagamentos de caixa 2 da empresa JBS para a campanha eleitoral de Marconi Perillo em 2010. O ministro Gilmar Mendes, do STF, concedeu um habeas corpus para trancar o processo devido à demora na tramitação.
A investigação teve início em 2017 com base em delações de executivos da JBS, que apontavam pagamentos de R$ 3,3 milhões para a campanha de Marconi. A defesa de Marconi alegou que não havia elementos suficientes para apontar improbidade e destacou que o Judiciário reconheceu a ausência de suspeitas de malfeitos. Além disso, a defesa ressaltou que Marconi nunca foi condenado por práticas ilícitas em suas gestões. Outra investigação envolvendo JBS e Marconi também foi arquivada anteriormente pelo Ministério Público de Goiás.
Em nota, o advogado de Marconi, Luís Alexandre Rassi, diz que “como em todos os outros processos que corriam em desfavor do ex-governador, o Judiciário notou a ausência de elementos reais ou a suspeita de mal feitos, comprovando-se o excesso de acusação movido contra sua pessoa”.
Segundo a nota, com as decisões, Supremo e Justiça Eleitoral “ressaltam a inocorrência de quaisquer práticas ilícitas por Marconi, que nunca, em nenhum momento de sua vida, foi condenado pelo poder público por fatos cometidos em suas gestões”. “O Poder Judiciário, assim, reiteradamente vem reconhecendo a lisura e a escorreita conduta de Marconi Perillo, reparando-se um erro histórico que afetou e afeta o progresso e o desenvolvimento de nosso Estado”, finalizou a defesa.
