Política

Após blindagem a Cacai, Governo tenta proteger esquema em colégios militares

Carlos Toledo, o Cacai, amigo íntimo da família Caiado desde seu nascimento, é apontado pelas investigações como o mandante da execução de Fábio Escobar. Mesmo gozando de prestígio na rápida resolução de casos, a Polícia Militar de Goiás ainda não “conseguiu” encontrar Cacai, que está foragido há cinco meses e integra, hoje, a lista da Interpol.

A demora é tamanha que começa a circular nos bastidores políticos a tese de que Cacai não está disponível para ser encontrado, ou seja, há uma determinação para que o acusado esteja blindado da ação legal em Goiás.

O mesmo, agora, tende a acontecer com o caso da suspeita de corrupção envolvendo o alto comando da PM de Goiás e os colégios militares, tendo o deputado Coronel Adailton como um dos protagonistas no esquema. Segundo um relatório da Inteligência da PM, de maio de 2023, o parlamentar está no topo da organização.

Ao invés de defender a investigação e esclarecer o que é real ou não no que já foi revelado, o governador Ronaldo Caiado (União) determinou a demissão do chefe da Inteligência, responsável pelo documento sigiloso. O coronel da reserva Marco Antônio Guimarães foi demitido após a revelação do esquema.

“É o marido traído que vende o sofá depois de flagrar a mulher com outro”, cochichou um deputado estadual hoje pela manhã na Alego a um grupo de repórteres e políticos.

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