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Cacai Toledo está na lista de foragidos da Polícia Internacional (Interpol)

Cacai toledo, ex-presidente do DEM de Anápolis (atual UB), pode ter fugido do país, acreditam promotores. Além dele, três policiais militares são acusados de matar Fábio Escobar.

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) pediu a inclusão do nome de Carlos César Savastano Toledo, ex-presidente do DEM (atual União Brasil), conhecido como Cacai Toledo, na lista de foragidos da Polícia Internacional (Interpol). Ele é considerado foragido da Justiça desde novembro de 2023, quando teve o mandado de prisão preventiva expedido por suspeita de mandar policiais militares matarem o empresário Fábio Escobar, em Anápolis, a 55 km de Goiânia.

(Documento do TJ-GO. Reprodução)

O pedido do MP foi feito à Justiça na última terça-feira (26)e foi aceito, agora o cumprimento do mandado de prisão pode ser feito por policiais de qualquer país.

A suspeita dos promotores de Justiça é de que Cacai fugiu para outro país. Com a inclusão do nome do suspeito na lista vermelha da Interpol, a expectativa é de que o ex-presidente do DEM seja extraditado para responder ao processo no Brasil.

As investigações da Polícia Civil terminaram em novembro de 2023 e concluíram que Cacai foi o “autor intelectual” do homicídio de Escobar, tendo sido o responsável por organizar o crime. Além dele, os três policiais militares têm ligação direta com a morte do empresário, segundo o inquérito.

Policiais se tornam réus

A Justiça aceitou a denúncia do MP contra três policiais militares e Caca Toledo pela morte do empresário. Assim, eles se tornaram réus pelo crime de homicídio qualificado.

A decisão da Justiça foi assinada por três juízes de Anápolis na última segunda-feira (19). O crime aconteceu em junho de 2021, em Anápolis, a 55 km de Goiânia. O g1 não localizou a defesa dos policiais Glauko Olívio de Oliveira, Thiago Marcelino Machado e Erick Pereira da Silva, que foram indiciados pelo crime.

As investigações da Polícia Civil terminaram em novembro de 2023 e concluíram que Cacai foi o “autor intelectual” do homicídio de Escobar, tendo sido o responsável por organizar o crime. Além dele, os três policiais militares têm ligação direta com a morte do empresário, segundo o inquérito.

Motivação do crime

Cacai foi coordenador da campanha política do Democratas ao governo do estado de 2018, em Anápolis. Com a eleição de Ronaldo Caiado, ele ganhou o cargo de diretor administrativo da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Goiás (Codego). Em 2020, foi preso por suspeita de fraudes em licitações na companhia e perdeu o cargo.

Escobar trabalhou com Cacai durante a campanha de 2018. No ano seguinte, passou a denunciá-lo na internet por supostos desvios de dinheiro. Em um dos vídeos, Escobar mostrava o momento em que devolvia R$ 150 mil, que ele dizia ter recebido de Cacai como suborno para que ele parasse com as denúncias. Para a investigação, essas desavenças motivaram o assassinato do empresário.

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